Velhice bem sucedida é manter também actividades complexas

Velhice bem sucedida é manter também actividades complexas
Grandes empresários, estão activos cada vez até mais tarde !

Quarto Individual com banho, ar condicionado, telefone

Quarto Individual com banho, ar condicionado, telefone
PARA UTENTE NÃO DEPENDENTE

FELIZ NATAL 2015

Montagem criada Bloggif

Feliz dia da Mãe

Feliz dia da Mãe

Homenagem à mãe !

Homenagem à " Mãe "

Em cima da minha mesa
Da minha mesa de estudo
Mesa da minha tristeza -
Em que de noite e de dia
Rasgo as folhas, leio tudo
Destes livros em que estudo,
E me estudo(Eu já me estudo...)
E me estudo A mimTambém
Em cima da minha mesa,
Tenho o teu retrato, Mãe!
À cabeceira do leito,
Dentro de um caixilho,
Tenho uma Nossa Senhora
Que venero a toda a hora...
Ai minha Nossa Senhora,
Que se parece contigo,
E que tem ao peito,Um filho
(O que ainda é mais estranho) Que se parece comigo,
Num retratinho,Que Tenho,
De menino pequenino!...
No fundo da minha mala,
Mesmo lá no fundo a um canto,
Não lhes vá tocar alguém,
(Quem as lesse, o que entendia? Só riria
Do que nos comove a nós...)J
á tenho três maços, Mãe,
Das cartas que tu me escreves
Desde que saí de casa...
Três maços - e nada leves! -
Atados com um retrós...
Se não fora eu ter-te assim,
A toda a hora, Sempre à beirinha de mim,
(sei agora ,Que isto de a gente ser grande
Não é como se nos pinta...)Mãe!,
já teria morrido,
Ou já teria fugido,
Ou já teria bebido
Algum tinteiro de tinta.

José Régio

FELIZ 2014

FELIZ 2014
BOAS FESTAS

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O LEITE AMEAÇA A "ESPÉCIE HUMANA"

Do francês Raphaël Nogier (Ícone Editora). Pesquisas recentes, feitas na Austrália e divulgadas pela Sociedade Brasileira de Diabetes, levantaram a suspeita de que a proteína do leite pode ser despoletadora da diabetes tipo 1 em pessoas que já mostrem uma predisposição para a doença. Mas são estudos ainda sem confirmação definitiva. O médico grego Fedon Alexander Lindberg escreve no livro A Dieta dos Deuses (Editora Gente) que, consumido com moderação, o leite pode fazer parte de uma dieta balanceada desde que o organismo o tolere bem. Ou seja, quando o consiga digerir, o que é raro, porque existem dois elementos no leite e seus derivados que devem ser catalisados por enzimas orgânicas: lactose e caseína. A lactose é catalisada pela enzima lactase, e a caseína é catalisada pela enzima renina. Por volta dos 4 anos, a renina deixa definitivamente de existir no trato digestivo humano, assim como a lactase deixa de existir numa parcela muito grande da população. Esta é a forma que a natureza nos indica para descontinuarmos certos alimentos. Aliás: “Nenhum outro animal ingere leite de espécies diferentes após o período de lactação”. E conclui: o ser humano mantém-se saudável sem consumir leite. Afinal, 1,2 biliões de habitantes na China sobrevivem muito bem sem o consumo de laticínios. Segundo Fedon, os escandinavos, grandes consumidores de leite, apresentam apesar disso, frequentemente grave incidência de perda de massa óssea. Existem experiências com todo o rigor científico que atestam que a Osteoporose, é provocada por um consumo excessivo de proteína animal, não fazendo sentido aumentar o consumo do leite como preventivo da osteoporose. Carlos Neves Naturólogo

terça-feira, 16 de outubro de 2012

TESTEMUNHO DE UM UTENTE

1. Cronologia SOMOS UMA GRANDE FAMILIA 2012 Testemunho de um Utente NO Facebook do Lar da Aroeira Armando Soares escreveu na tua cronologia. 3/8 às 18:36
Faço aqui o meu testemunho de grande qualidade, humanismo , bem-estar e competência de todos os dirigentes do Lar da Aroeira. O lar da Aroeira é um lar familiar conta nos seus quadros com grande psicólogo com uma grande bagagem cultural e sensibilidade no apoio a qualquer necessidade dos clientes. O fundador Carlos Neves é uma pessoa com currículo vastíssimo sendo um humanista de grande bondade e paciência de qualidades evangélicas com vasta experiência na prestação de cuidados aos idosos. Conta também com um grande administrativo Miguel com vastos conhecimentos de logística e que tão bem maneja o computador como o berbequim para qualquer eventualidade. Conta também com a esposa do fundador Sra. muito prendada e muita classe com o dom de lidar com grande êxito com os recursos humanos. conta também com duas profissionais de saúde uma médica e 2 enfermeiras profissionais chefes que cuidam com eficiência e carinho de todos os pacientes. Temos também uma menina entertainer professora de ginástica física e mental que com a sua boa disposição transmite alegria e bem-estar a todos. Temos também agora a estagiária Cristina psicomotricionista que com as suas mãos de ouro está a realizar um trabalho notável nesta área, aliviando dores crónicas que nem com medicamentos cediam. Para além das atividades em grupo que nos punha a todos a rir e bem dispostos e que tão bem fez ás nossas mentes. Para além das ajudantes e auxiliares que connosco lidam diariamente, quero homenagear e realçar o trabalho meritório que desempenham cuidando das necessidades básicas que vão do vestir, alimentar ao dar amor e carinho. SOMOS UMA GRANDE FAMÍLIA!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Festas S João 2012 0001



Lar de Idosos, sediado no início da Aroeira, entre o Pinhal dos medos e as praias. Fundado em 1989 é um marco de qualidade em lares económicos.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Abuso e maus tratos contra idosos !

Definição Segundo a American Medical Association, por abuso entende-se «qualquer acto ou omissão que resulta em lesão ou ameaça de lesão à saúde e bem-estar de uma pessoa idosa». O abuso de idosos pode ser físico, psicológico, emocional, sexual ou financeiro. Pode ser intencional ou não intencional ou resultar de negligência. Classificação • Abuso físico – qualquer forma de agressão física (golpes, queimaduras, fracturas, administração abusiva de fármacos ou tóxicos); • Abuso psicológico – condutas que podem resultar em lesão psicológica, como manipulação, intimidação, ameaças, humilhações, chantagem afectiva, desprezo ou privação do poder de decisão; • Negligência – não satisfação de necessidades básicas, nomeadamente: negação de alimentos, cuidados higiénicos, habitabilidade, segurança e tratamentos médicos; • Abuso emocional ou abandono – negação de afecto, isolamento e falta de comunicação; • Abuso financeiro – impedimento ao uso e controlo do seu dinheiro, exploração financeira e chantagem económica; • Abuso sexual – qualquer tipo de actividade sexual não consentida, ou quando se trata de um idoso(a) incapaz de dar o seu consentimento. • Abuso estrutural e social – exercido pelos governos e instituições, é entendido como a discriminação na política face aos idosos, a falta de recursos para colmatar as necessidades assistenciais, assim como a falta de garantia de rendimentos e alojamento.

domingo, 6 de maio de 2012

Dia das Mães

Feliz dia das Mães

“Mãe é uma mulher que, pela imensidão do seu amor, tem um pouco de Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos seus cuidados; uma mulher que, ainda jovem, tem a tranquila sabedoria de uma anciã e, na velhice, o admirável vigor da juventude; se tem pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável os segredos da vida e, se muito instruída age com a simplicidade de menina; duma mulher que sendo pobre, tem como recompensa a felicidade dos que ama, e quando rica, daria todos os seus tesouros para não sofrer no coração a dor da ingratidão; sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão; uma mulher que, enquanto viva, não lhe damos o devido valor, porque ao seu lado todas as dores são esquecidas; entretanto quando morta, daríamos tudo o que somos e tudo o que temos para vê-la de novo ao menos por um só momento e receber dela um só abraço, e ouvir dos seus lábios uma só palavra de carinho. Dessa mulher não me exijas o nome, se não quiseres que me turve de lágrimas dessa lembrança, porque... já a vi passar no meu caminho. Quando os teus filhos já estiverem crescidos, lê para eles estas palavras. E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde peregrino, em paga da hospedagem recebida, deixou aqui para todos, o esboço do retrato de sua própria mãe. Tradução do original de D. Ramóm Angel Jara Bispo e Orador Chileno

domingo, 8 de abril de 2012

Saúde em Movimento - Envelhecimento está relacionado com problemas de temperatura

Saúde em Movimento - Envelhecimento está relacionado com problemas de temperatura

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As cinco coisas de que as pessoas mais se arrependem antes de morrer



As cinco coisas de que as pessoas
mais se arrependem antes de morrer




Bronnie Ware é uma enfermeira australiana que durante vários anos trabalhou numa unidade de cuidados paliativos para doentes terminais. No seu blog – Inspiration and Chai – compilou as cinco coisas que as pessoas à beira do fim mais se arrependem de não ter feito.
Ware afirma que as pessoas «crescem imenso quando confrontadas com a sua mortalidade» e que cada indivíduo passa por uma «grande variedade de emoções», «negação, medo, raiva, remorso, mais negação e, eventualmente, aceitação».
Quando questionados sobre o que gostariam de ter feito de forma diferente em vida, os pacientes repetiam frequentemente os temas. Essas respostas foram compiladas e deram origem ao livro 'The Top Five Regrets of The Dying'.
Aqui fica um resumo dos principais arrependimentos das pessoas no leito de morte, tais como foram testemunhados por Bronnie Ware.

Quem me dera ter tido a coragem de viver de acordo com as minhas convicções e não de acordo com as expectativas dos outros. «Este é o arrependimento mais comum. Quando as pessoas se apercebem de que a sua vida esta a chegar ao fim e olham para trás, percebem quantos sonhos ficaram por realizar. (…) A saúde traz consigo uma liberdade de que poucos se apercebem que têm, até a perderem».

Quem me dera não ter trabalhado tanto. «Este era um arrependimento comum em todos meus pacientes masculinos. Arrependiam-se de terem perdido a infância dos filhos e de não terem desfrutado da companhia das pessoas queridas. (…) Todas as pessoas que tratei se arrependiam de terem passado muita da sua existência nos ‘meandros’ do trabalho».

Quem me dera ter tido coragem de expressar os meus sentimentos. «Muitas pessoas suprimiram os seus sentimentos, para se manterem em paz com as outras pessoas. Como resultado disso, acostumaram-se a uma existência medíocre e nunca se transformaram nas pessoas que podiam ter sido. Muitos desenvolveram doenças cujas causas foram a amargura e ressentimento que carregavam como resultado dessa forma de viver».

Quem me dera ter mantido contacto com os meus amigos. «Muitas vezes as pessoas só se apercebem dos benefícios de ter velhos amigos quando estão perto da morte e já é impossível voltar a encontrá-los. (…) Muitos ficam profundamente amargurados por não terem dedicado às amizades o tempo e esforço que mereciam. Todos sentiam a falta dos amigos quando estavam às portas da morte».

Quem me dera ter-me permitido ser feliz. «Muitos só perceberam no fim que a felicidade era uma escolha. Mantiveram-se presos a velhos padrões e hábitos antigos. (…) O medo da mudança fê-los passarem a vida a fingirem aos outros e a si mesmos serem felizes, quando, bem lá no fundo, tinham dificuldade em rir como deve ser».
SOL

quinta-feira, 22 de março de 2012

Psicomotricidade

                     

CRISTINA VALENTE , é licenciada em Motricidade humana e Reabilitação Psicomotora
e estagiária em Psicomotricidade no Lar da Aroeira.

A sua  função é manter e / ou recuperar as capacidades funcionais dos idosos,  no aspecto
do equilibrio e marcha, assim como da sua coordenação motora global.

Simpática, grageou desde o primeiro momento um séquito de fans
que não lhe vão dar descanso.

 Desejamos sinceramente  um estágio proveitoso !

Carlos Neves

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

"SOLIDÃO ARRASTA NOVE IDOSOS PARA A MORTE EM DOZE HORAS."



IDOSOS - ABANDONADOS Á SUA SORTE

MORREM SÓS NA CIDADE DE LISBOA


«Entre as 10.00 e as 22.00 de domingo foram encontrados mortos nove idosos, sete homens e duas mulheres, que viviam sós.


Uns morreram abandonados, outros em situação de solidão, outros provavelmente às mãos de gente criminosa, e outros porque o desespero ditou o fim da linha.

"Não, não é normal. São muitas mortes em poucas horas", disse ao DN a sub-comissária Carla Sofia, do gabinete de relações públicas do comando de Lisboa da PSP.

Os idosos de Lisboa são sobretudo mulheres, vivem em casas da autarquia, numa situação de isolamento e com baixos níveis de escolaridade e rendimento.
(Diário de Notícias)
Noticias como esta, "cortam-nos o coração" e deixam-nos em choque

Como é possível?

Onde está a família?

Não aparece ninguém...

E os Serviços Sociais? O que fazem por estas pessoas?

Multiplicam-se nos últimos tempos, as notícias sobre idosos encontrados mortos, em casa, por vezes há anos, sem que ninguém, nem mesmo os vizinhos, se tenham apercebido dessas tragédias.

MUNDO CÃO em que vivemos!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Um Horizonte colorido

Acredito convictamente que sem motivação para viver, o homem pode ficar velho, doente, acabado, mesmo na flor da mocidade. O factor despoletador pode ser um trauma pela perda de uma pessoa querida ou a incapacidade de conviver com o medo, frustração, insegurança, raiva, culpa e outras emoções negativas ou sentimentos conflitantes que afetam o seu dia-a-dia.

Com o fim da vida activa e sobretudo com a institucionalização do idoso, perdem-se hábitos, relações, gestos e atitudes que tendem a desvanecer o colorido do seu horizonte, sem o qual a sua existência tende a perder a motivação e o equilíbrio que condicionam a homeostasia, e limitam a capacidade da retroacção negativa, única condição de repor a função dos órgãos e recuperar as alteraçoes psico-físicas verificadas.

Temos demonstrado com as nossas actividades lúdicas, e ocupacionais orientadas pela terapeuta Celina Almeida,que os nossos utentes revelam constantemente capacidades escondidas, emoções aparentemente apagadas,e/ou comportamentos agradavelmente surpreendentes.

Este trabalho dirigido pelo nosso Director e mestre em Psicologia clínica, Dr. Rui Neves é um caminho que necessita de continuidade, para demonstrar que a doença muitas vezes é um estado de desiquilibrio de energias, que pode ser contrariado, só ou como coadjuvante das terapias quimicas.

No fundo o que é necessário é voltar a reconstituir no homem, e sobretudo no idoso, o horizonte perdido, tão colorido e alegre quanto seja possível.

Bem hajam, pelo trabalho produzido


Carlos Neves                                     Tony Gaspar numa actuação
O Dr. Rui Neves comenta no Facebook do Lar da Aroeira:
 
Tarde hilariante com o musico popular TONY GASPAR durante três horas ninguém se queixou de dores ou mau estar, pelo contrário, o poder da musicoterapia transporta os idosos para o "aqui e agora" (momento presente) num completo exercício de gerontopsicomotricidade. Um dos mais engraçados episódios registados verificou-se quando uma senhora com diagnóstico de Alzheimer convidou para dançar um senhor que também tinha diagnóstico Alzheimer e para quem assistiu de Alzheimer só mesmo os diagnósticos, pois divertiram-se muito o que nem todos conseguem :-)


Acrescenta: Esta coisa dos diagnósticos têm muito que se lhe diga, quando fechamos os olhos aos diagnósticos e olhamos com empatia e disponibilidade para estes utentes e eles nos respondem da mesma forma ficamos com a noção que são mais saudáveis que a...queles que se prendem no queixume sistemático da insatisfação existencial mas mesmo estes quando se desprendem do passado para um registo no "aqui e agora" momento presente que a musicaterapia e outras actividades oferece, ganhamos mais esperança neste trabalho e a convicção que o que na vida constrói a saúde são as emoções positivas...

Festa de S. João 2013


QUEDAS DO IDOSO


Por: Antonieta Dias (*)

As quedas são a 5.ª causa de morte, representando nos idosos uma incidência muito grande em relação à população em geral.
Reduzir os riscos das quedas nos idosos é fundamental para o bom equilíbrio biopsicosocial e para a manutenção da independência na terceira idade.
Nos estudos realizados até à data, concluiu-se que 65% de pessoas que caem, encontram-se na faixa etária dos 65 anos ou mais, e que 35% a 40%, desses idosos já sofreu uma queda no último ano. No grupo de idosos com 80 anos ou mais, a percentagem de quedas registadas no último ano é superior, estimando-se em 50%.
Este facto sinaliza a importância de continuar a investigação das causas responsáveis pela ocorrência de quedas nos idosos, sendo já uma evidência científica, que o idoso que sofreu uma queda tem tendência a ter uma nova queda.
As últimas “guidelines” publicadas em 2011, contribuíram para melhorar o desempenho médico na avaliação do risco e têm servido para orientar o raciocínio clínico no sentido de minimizar a ocorrência de quedas nos idosos, promovendo cuidados antecipatórios focalizados e dirigidos para a prevenção.
Outro indicador importante, revelado pelos itens estudados ilustra claramente que quando comparados grupos de idosos institucionalizados com idosos integrados no seu ambiente familiar constata-se que os idosos que estão institucionalizados são aqueles que têm um número mais elevado de quedas e são ainda os que sofrem lesões mais graves.
Importa, ainda referir que apesar de um número significativo de quedas estar associado à morbilidade dos idosos, e muitas vezes ser responsável pela causa de morte, existem outros fatores importantes que explicam muitas destas fragilidades, designadamente o agravamento funcional global do idoso que pode determinar devido à sua tipologia necessidade de hospitalização ou de institucionalização precoce, por incapacidade de resposta por parte dos familiares.
Porém, existe uma multiplicidade de situações que explicam a ocorrência deste fenómeno, e que são causadoras de fatores desestabilizadores no seio de uma família funcional.
Perante o fenómeno da queda, que surge de forma imprevista, deixando muitas vezes o idoso numa situação de dependência de terceiros para os atos de vida diária, a família pode ficar inevitavelmente desestruturada e incapaz de cuidar do seu familiar dependente.
Como exemplo de sequelas graves, que podem despoletar estas decisões referimos a título de exemplo as quedas com traumatismo crânio-encefálico com hemorragias cerebrais mais ou menos extensas que para além de colocarem em risco a vida do idoso, obrigam a períodos prolongados de hospitalização, podendo deixar sequelas altamente incapacitantes, que pela sua especificidade de continuidade de cuidados poderão impedir os familiares de os acolher por não conseguirem prestar-lhes a assistência diferenciada que necessitam, deixando assim como ultima alternativa para a família o recurso e a necessidade de procurar uma instituição que acolha o idoso e que o cuide de forma adequada.
Outro exemplo de incapacidade funcional e que implica algum tempo de tratamento são as fraturas do colo do fémur, que limitam temporariamente ou definitivamente a autonomia dos idosos.
Por fim como consequência das quedas, temos os síndromes pós-queda que exigem uma atenção muito especial neste grupo populacional, pela necessidade de uma eventual adaptabilidade a novos ambientes, gerando só por si um evento negativo, altamente marcante que poderá provocar no idoso situações de insegurança, de medo de uma nova queda, predispondo-o a novos eventos inesperados e aumentando claramente a predisposição para uma nova queda.
Os estudos efetuados até à data revelam que 10% a 25% dos idosos vítimas de quedas são institucionalizados, devido ao facto de se tornarem dependentes de terceiros, sendo as razões que levam à sua institucionalização, o facto de residirem sozinhos.
Destes 10% que sofreram lesões, 50% terão que ser internados.
Quando e como devemos avaliar idoso em risco?
As “guidelines” trouxeram recomendações importantes, e vieram focalizar os fatores que exigem uma intervenção médica direcionada e atempada.
Cabe ao médico assistente, fazer o rastreio do risco das quedas, pelo que é fundamental esclarecer detalhadamente a tipologia da queda.
Perante um idoso que sofreu uma queda, devemos fazer uma história clínica exaustiva, que permita recolher todos os elementos relevantes que possam ser fatores responsáveis pela mesma.
Torna-se obrigatório fazer um exame físico pormenorizado, ver se existe alguma deformidade que possa impedir a estabilidade da marcha. Este aspeto é muito importante para conseguir traçar um plano de atuação terapêutica e minimizar o aparecimento de novas quedas. Outro aspeto que não deve ser esquecido é a avaliação mental do idoso, determinar os seus aspetos cognitivos, designadamente se tem algum deficit, ou dificuldade na perceção das orientações que lhe são comunicadas e por fim fazer a avaliação funcional da sua capacidade osteo-articular. Esta avaliação funcional é muito importante pois permite observar incapacidades que podem passar despercebidas e quando detetadas podem ser facilmente melhoradas e prevenir novas quedas.
Um programa de exercício personalizado poderá ser outra das nossas metas para diminuir e minimizar a ocorrência das quedas.
Em suma, conhecer a estrutura familiar, conhecer o ambiente em que o idoso vive e, sobretudo, conhecer o espaço e a forma como ele está ambientado na sua casa, são aspetos importantes para orientar e planificar de forma específica um plano de prevenção das quedas nos idosos.
Importa, ainda referir que a adaptação ambiental, o treino do equilíbrio, a avaliação do risco da terapêutica instituída ao idoso, onde se inclui a pesquisa exaustiva da medicação e das interações medicamentosas, a avaliação do calçado e da força muscular, são aspetos importantes e que não podem ser esquecidos.
(*) Doutorada em Medicina

Protocolo com a Associação Alzheimer

Protocolo com a Associação Alzheimer

Feliz Ano Novo

Feliz Ano Novo

Festa Natal 2012

Festa Natal 2012

Festa Natal 2012

92º Aniversário D. Eduarda

92º Aniversário D. Eduarda
Parabéns !






Primavera todo o ano

Primavera todo o ano
Climatização Global

OBJECTIVOS DA INSTITUCIONALIZAÇÃO

- Proporcionar serviços adequados à satisfação das necessidades dos utentes;

- Contribuir para a estabilização ou retardamento das consequências nefastas do envelhecimento;

- Prestar apoio psicossocial;

- Fomentar relações interpessoais e intergeracionais;

- Favorecer a permanência da pessoa idosa no seu meio habitual de vida ou seja o seu domicílio;

- Contribuir para retardar ou evitar a institucionalização ( Internamento em Lar );

- Contribuir para a prevenção de situações de dependência, promovendo a autonomia.

APOIO PERSONALIZADO À SUA MEDIDA

APOIO PERSONALIZADO À SUA MEDIDA
Na Europa Central, a institucionalizaçáo do idoso, é a última etapa do seu percurso de senescência ou senilidade. Sabemos que a diversidade de respostas sociais em Portugal podem e devem permitir ir até ao limite, mantendo o idoso sempre que possível na sua estrura natural, que é a familia !

Envelhecimento ativo uma meta deste século


É inquestionável a relação entre o sentimento de solidão e a síndrome depressiva, que quando instaladas no ser humano, deterioram a qualidade de vida, pela inevitável somatização dos traumas, convertidos em doenças, por sua vez causadoras diretas, de grande e prolongado sofrimento e até da sua morte precoce.

Existem estudos suficientes que nos indicam, apesar da diversidade dos instrumentos de avaliação, que o bem-estar e a qualidade de vida do homem idoso, requerem numa primeira análise a aquisição do sucesso do seu envelhecimento.

Apesar de existir alguma subjetividade neste conceito, por estar intimamente ligado às vivências, cultura e exigências pessoais de cada sujeito, não deixa de ser relevante que existem fatores considerados transversais a todos eles, como: a inatividade aliada ao sentimento de inutilidade, as perdas parentais, como a viuvez ou emigração dos filhos, a perceção da deterioração das capacidades funcionais e / ou intelectuais.

Hoje coloca-se a questão de como encontrar um modelo, capaz de proporcionar um sentimento de bem-estar no idoso, sabendo que o homem urbano difere substancialmente do homem rural, sendo bem diversas estas duas realidades.

Coloca-se mais frequentemente no idoso citadino, onde o fator económico não é preponderante, a complexidade da solidão e isolamento, associado à perda de estatuto social, e baixa auto-estima e desânimo, sentimentos despoletadores da depressão e das suas nefastas consequências.

No meio rural, não existe uma completa extinção de uma atividade laboral, o campo e a lavoura proporcionam uma ocupação, embora proporcional à sua capacidade física, mas raramente existe o sentimento de inutilidade, porque todo o meio lhe é mais favorável, desde as redes sociais, a entreajuda familiar ou até os elos de vizinhança.

No fundo o que me parece crucial em qualquer das situações, é evitar em qualquer dos casos a inatividade, como forma de conservar por mais tempo o inexorável declínio e deterioração das suas capacidades funcionais.

Dessa forma permitirá a conservação do seu papel e participação sociais e encontrar os estímulos suficientemente para voltar a ligar-se à sua rede de amizades, restabelecendo quantas vezes a sua vida afetiva.

Concluindo: O conceito da reforma ou aposentadoria precoces, como forma de iniciar um ciclo de ócio ou para alguns o descanso merecido, parece hoje pouco aliciante, dado que os fatores da imobilidade que por si só, geram efeitos físicos que se traduzem a curto prazo na doença.

Quanto ao envelhecimento bem-sucedido, parece não existir uma mesinha universal, cada indivíduo terá de encontrar por si, de acordo com a sua exigência pessoal, ainda que com ajuda das redes de ação social existentes, a forma de satisfação individual que lhe proporcione mais tempo de vida com qualidade, o que significa obviamente com saúde e desejo de prosseguir um projeto de vida aliciante.

Carlos Neves

ALHZEIMER

ALHZEIMER
Sinais Preocupantes

10 Sinais de alerta





As pessoas com Doença de Alzheimer tornam-se confusas, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmas quando colocadas frente a um espelho.

À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão permanente, até mesmo para as actividades elementares do quotidiano como alimentação, higiene, vestuário, etc..

Muitas vezes, pode ser difícil perceber a diferença entre as mudanças características do envelhecimento e os primeiros sinais da Doença de Alzheimer. A perda de memória é uma característica natural do envelhecimento. Mas quando a perda de memória começa a perturbar a vida quotidiana da pessoa, já não estamos a falar de algo natural, mas sim daquilo que poderá ser um sintoma de demência.
Pergunte-se: Isto é algo novo?
Por exemplo, se a pessoa nunca foi muito boa a passar um cheque, não há motivos para se preocupar se a pessoa tiver dificuldades em passar um cheque.
Mas se a sua capacidade de passar um cheque mudou muito, é algo a partilhar com um médico.
Algumas pessoas podem reconhecer mudanças em si mesmas antes que alguém se aperceba. Outras vezes, os amigos e a família serão os primeiros a observar as alterações na memória da pessoa, nos seus comportamentos ou capacidades.

Para o ajudar, a Alzheimer Portugal criou esta lista de sinais de alerta para a Doença de Alzheimer e outras demências.

Cada pessoa é um caso único e, por isso, pode ter um ou mais destes sinais em diferentes graus. Muitos dos sintomas da Doença de Alzheimer podem ser, também, sintomas de outras doenças como, por exemplo, depressão. Por isso, caso detecte alguns destes sinais, consulte o seu médico de família

10 Sinais de Alerta da Doença de Alzheimer
Esta lista pode ajudá-lo a reconhecer os sinais de alerta da Doença de Alzheimer:


1 – Perda de Memória
Um dos sinais mais comuns da Doença de Alzheimer, especialmente nas fases iniciais, é o esquecimento de informações recentes. Outros exemplos incluem o esquecimento de datas importantes ou eventos, repetir a mesma pergunta várias vezes, usar auxiliares de memória (por exemplo, notas, lembretes ou dispositivos electrónicos) ou mesmo membros da família para as coisas que habitualmente se lembrava por si mesmo.
O que é normal?
Às vezes, esquecer-se de nomes ou palavras, mas recordá-los posteriormente.

2 – Dificuldade em planear ou resolver problemas
Algumas pessoas podem perder as suas capacidades de desenvolver e seguir um plano de trabalho ou trabalhar com números. Podem ter dificuldade em seguir uma receita familiar ou gerir as suas contas mensais. Podem ter muitas dificuldades de concentração e levar muito mais tempo para fazer coisas que habitualmente faziam de forma mais rápida.
O que é normal?
Cometer erros ocasionais, por exemplo a passar um cheque

3 – Dificuldade em executar tarefas familiares
Pessoas com Doença de Alzheimer podem ter dificuldades em executar diversas tarefas diárias. Podem ter dificuldades em conduzir até um local que já conhecem, gerir um orçamento de trabalho ou em lembrar-se das regras do seu jogo favorito. A pessoa com Doença de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição, ou esquecer-se de que já comeu.
O que é normal?
Às vezes precisar de ajuda para gravar um programa de televisão ou deixar as batatas no forno e só se lembrar de as servir no final da refeição.

4 – Perda da noção de tempo e desorientação
As pessoas com Doença de Alzheimer podem perder a noção de datas, estações do ano e da passagem do tempo. Podem ter dificuldades em entender alguma coisa, que não esteja a acontecer naquele preciso momento. Às vezes podem até esquecer-se de onde estão ou como chegaram até lá.
O que é normal?
Ficar confuso sobre o dia da semana em que se encontra, mas lembrar-se mais tarde.

5 – Dificuldade em perceber imagens visuais e relações especiais
Para algumas pessoas, ter problemas de visão pode ser um sinal de Doença de Alzheimer. Podem ter dificuldades de leitura, dificuldades em calcular distâncias e determinar uma cor ou o contraste. Em termos de percepção, a pessoa pode passar por um espelho e achar que é outra pessoa, não reconhecendo a sua imagem reflectida no espelho.
O que é normal?
Ter problemas de visão devido a cataratas.

6 – Problemas de linguagem
As pessoas com doença de Alzheimer podem ter dificuldades em acompanhar ou inserir-se numa conversa. Podem parar a meio da conversa e não saber como continuar ou repetir várias vezes a mesma coisa. Podem ter dificuldades em encontrar palavras adequadas para se expressarem ou dar nomes errados às coisas.
O que é normal?
Às vezes ter dificuldade em encontrar a palavra certa para dizer alguma coisa.

7 – Trocar o lugar das coisas
As pessoas com Doença de Alzheimer podem colocar as coisas em lugares desadequados. Podem perder os seus objectos e não serem capazes de voltar atrás no tempo para se lembrarem de quando ou onde o usaram. Às vezes, podem até acusar os outros de lhes roubar as suas coisas.
O que é normal?
Perder coisas de vez em quando, como não saber onde estão os óculos ou o comando da televisão.

8 – Discernimento fraco ou diminuído
As pessoas com Doença de Alzheimer podem sofrer alterações na capacidade de julgamento ou tomada de decisão. Por exemplo, podem não ser capazes de perceber quando os estão claramente a enganar e ceder a pedidos de dinheiro, podem vestir-se desadequadamente ou mesmo não não ir logo ao médico quando têm uma infecção, pois não reconhecem a infecção como algo problemático.
O que é normal?
Tomar uma decisão errada de vez em quando.

9 – Afastamento do trabalho e da vida social
As pessoas com Doença de Alzheimer podem começar a abandonar os seus obbies, actividades sociais, projectos de trabalho ou desportos favoritos. Podem começar a demonstrar dificuldade em assistir a um jogo do seu clube até ao fim, como faziam antes, ou podem esquecer-se de acabar alguma actividade que começar
O que é normal?
Às vezes, sentir-se cansado do trabalho, da família, ou não lhe apetecer sair.

10 – Alterações de humor e personalidade
O humor e a personalidade das pessoas com Doença de Alzheimer pode alterar-se. Podem tornar-se confusos, desconfiados, deprimidos, com medo ou ansiosos. Podem começar a irritar-se com facilidade em casa, no trabalho, com os amigos ou em locais onde eles se sintam fora da sua zona de conforto. Alguém com a Doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor – da serenidade ao choro ou à angústia – sem que haja qualquer razão para tal facto.
O que é normal?
Desenvolver formas muito específicas de fazer as coisas e irritar-se quando a sua rotina é interrompida.


Festa Natal 2010

O Testamento de um idoso

87º Aniversário Fernando Galveias

90º Aniversário do Sr. Barreto

Aniversário do Sr. Luís Rodrigues

Festa de S. João 2011

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" ESCARAS " Formas de a dominar !!

Nos Lares de idosos e Hospitais observa-se com frequência nos seus internados o aparecimento, quantas vezes súbito, desta entidade patológica que vulgarmente se designa por “ Escara “.

A “ Escara “ pode mais apropriadamente designar-se por “ Necrose isquémica “ dos tecidos sujeitos a pressão contínua durante determinado tempo.

A imobilidade é o factor mais preponderante para o aparecimento dessas lesões tróficas, não sendo de excluir outra ordem de razões, embora menos frequentes cuja origem se prende sobretudo com inadequado uso de artefactos como: calçado, talas de gesso, próteses de marcha, placas dentárias ou até mesmo dos próprios óculos.

Existem zonas do corpo mais susceptíveis do que outras para o aparecimento deste tipo de lesões, tal fenómeno é determinado pelos pormenores anatómicos do corpo humano de acordo com as áreas expostas, encontrando-se inicialmente comprometidas as proeminências ósseas de contacto com a cama, como a do sacro, a crista ilíaca, o trocanter maior, a espinha da escápula, o calcâneo, e o maléolo externo.

Em termos quantitativos, são sobretudo os acamados e diabéticos, cuja doença propicia a par de uma insuficiência circulatória, também uma perda de sensibilidade à dor, os doentes mais sujeitos a escarear.

Favorecem o aparecimento de escaras e comprometem a sua cicatrização, os doentes desproteinizados, os anémicos, os edemaciados, os celulíticos, os portadores de deformações articulares, magreza excessiva, doenças metabólicas ou infecciosas e também os indivíduos com deficiente higiene, sobretudo quando se encontram afectados por lesões crónicas de pele.

Naturalmente que as “ escaras “ possuem diversos graus conforme o nível de tecidos que comprometem, assim num estádio primário onde apenas a derme e epiderme são lesadas, podemos considerar os Graus I e II, facilmente recuperáveis por tratamento tópico, activação da circulação local e prevenção de novas compressões das zonas afectadas.

Se a evolução de uma escara ultrapassou a zona de gordura progredindo até à massa muscular e posteriormente ao tecido ósseo, estamos na presença de lesões de Grau III, IV e V, dependendo esta ultima avaliação mais da superfície atingida, do que sua a profundidade

É importante, que os técnicos de saúde promovam medidas profilácticas de preservação da integridade cutânea dos doentes, através de uma boa higiene, inspecção constante das zonas susceptíveis de lesões, mobilização do paciente, massagem, hidratação e nutrição da pele com produtos apropriados.


As escaras de decúbito, não podendo ser totalmente evitadas, devem sempre ser prevenidas ou minoradas pela observação de um conjunto de cuidados, parecendo-nos que o desconhecimento da patogenia das escaras, e a falta de recursos humanos habilitados, aumentam desmesuradamente o dramatismo do seu aparecimento.

Carlos Neves