Velhice bem sucedida é manter também actividades complexas

Velhice bem sucedida é manter também actividades complexas
Grandes empresários, estão activos cada vez até mais tarde !

Quarto Individual com banho, ar condicionado, telefone

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PARA UTENTE NÃO DEPENDENTE

FELIZ NATAL 2015

Montagem criada Bloggif

Feliz dia da Mãe

Feliz dia da Mãe

Homenagem à mãe !

Homenagem à " Mãe "

Em cima da minha mesa
Da minha mesa de estudo
Mesa da minha tristeza -
Em que de noite e de dia
Rasgo as folhas, leio tudo
Destes livros em que estudo,
E me estudo(Eu já me estudo...)
E me estudo A mimTambém
Em cima da minha mesa,
Tenho o teu retrato, Mãe!
À cabeceira do leito,
Dentro de um caixilho,
Tenho uma Nossa Senhora
Que venero a toda a hora...
Ai minha Nossa Senhora,
Que se parece contigo,
E que tem ao peito,Um filho
(O que ainda é mais estranho) Que se parece comigo,
Num retratinho,Que Tenho,
De menino pequenino!...
No fundo da minha mala,
Mesmo lá no fundo a um canto,
Não lhes vá tocar alguém,
(Quem as lesse, o que entendia? Só riria
Do que nos comove a nós...)J
á tenho três maços, Mãe,
Das cartas que tu me escreves
Desde que saí de casa...
Três maços - e nada leves! -
Atados com um retrós...
Se não fora eu ter-te assim,
A toda a hora, Sempre à beirinha de mim,
(sei agora ,Que isto de a gente ser grande
Não é como se nos pinta...)Mãe!,
já teria morrido,
Ou já teria fugido,
Ou já teria bebido
Algum tinteiro de tinta.

José Régio

FELIZ 2014

FELIZ 2014
BOAS FESTAS

quarta-feira, 27 de julho de 2011

"Dia dos Avós" Vs "Dia da Família"

A Propósito do dia dos Avós

No dia 26 de Julho,celebra-se o DIA DOS AVÓS  porque é o dia de Santa Ana e de São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
A este propósito escrevi já há alguns anos o seguinte artigo no Jornal do Reformado:
A consagração dos “ AVÓS “ num dia comemorativo, é uma forma positiva de fazer lembrar aos mais novos e à sociedade em geral, a importância que estes devem ainda possuir na célula familiar.
Os   “ Avós “ foram na nossa sociedade até à primeira metade do século passado, uma figura cuja respeitabilidade lhes conferia um precioso papel na harmonização da família, pelos seus preciosos conselhos e referências culturais de que eram mensageiros priviligiados.
A seguir ao pós guerra, no Ocidente foram agitadas bandeiras que representavam   novos conceitos da estrutura familiar, trazidos por movimentos de cariz emancipalista, onde o papel da mãe devido à conjuntura social, deixava de ser primordialmente educadora, para se dedicar agora com o Pai, a outras actividades profissionais fora do Lar.
A aquisição de bens, “muitas vezes supérfluos”, exigia também o concurso da mulher até então preferencialmente educadora, nessa escalada que a sociedade consumista e a nova estrutura social implicava, porque tal acesso era uma inegável premissa, indissociável de uma nova libertação, que pôs em causa os restantes valores.
Os filhos, já então apartados dos avós, perdem também precocemente o contacto com os progenitores, porque a nova sociedade em nome dessa emancipação exige que a sua primeira formação se processe nos infantários e colégios, entidades respeitáveis mas  não  são identificadoras dos valores tradicionais de família.
A vida rural passou a ser exorcizada por não conter os atractivos citadinos e a migração dos seus naturais para as cidades, constitui assim, um fenómeno de novo isolamento familiar, fala-se da terra,  frequenta-se a “ Casa Regional “ recorda-se o filho emigrado mas... o regresso às origens possui dificuldades acrescidas devido ao novo enraizamento ou até um provável negócio bem sucedido, que quase sempre já não tem com quem partilhar.
Naturalmente que os “ Avós “ também atingidos por essa onda, passaram a dar maior prioridade à reconstrução da sua vida afectiva, ou a prazeres mais lúdicos do que preocupar-se com os seus netos, com os quais na maioria das vezes se deixaram de identificar.
Esta situação, tornaram os Avós mais solitários, ocupando numa primeira fase grandes casarões quase vazios, que logo se desmotivam a conservá-los, perante as aliciantes ofertas dos seus proprietários ansiosos para os   redimensionar em habitações modernas.
Nalguns casos, a opção é ainda o regresso à terra, noutros a viver igualmente num apartamento e quando a saúde escasseia, optar por um Lar de idosos. Todavia a união com a família não passa de mera aspiração... deixou já de ser uma realidade !
Esta desagregação da estrutura familiar, acentuada por uma degeneração de conceitos algumas vezes agressores, onde os Pais no mínimo são considerados “ Cotas“ e os avós de “ Senis “, diluíram os naturais laços que os deviam unir, permitindo que a juventude actual, esvaziada dos valores referenciais que a família lhe devia transmitir, encetasse uma caminhada enviesada que infelizmente muitas vezes desemboca na “ Droga “ ou noutro tipo de marginalização.
È urgente recuperar a cadeia estrutural da família, hierarquizando o papel dos “ Avós “ como elementos naturais na transmissão dos valores culturais essenciais, já que a sua disponibilidade é naturalmente maior para o fazer, ou ainda porque na actual conjuntura talvez sejam os únicos detentores da lucidez necessária e conveniente para voltar a congregar a família como o mais forte elo de ligação das estruturas naturais da sociedade, para que os jovens encontrem a todo o momento e incondicionalmente o porto seguro, quando os seus irrequietos devaneios os transviem para caminhos perigosos.
Pensamos que qualquer elemento da estrutura familiar, deve ser evocado nos dias de hoje, mas entendemos que preferencialmente deve enaltecer- se o papel da família, como célula natural e fundamental da sociedade; - Comemorando o “ Dia da Família “ não esqueceremos o respeito e admiração devidas aos “ Avós “ !
                                                                    Carlos Neves

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Falando de " Diabetes "




A diabetes mellitus, é a mais vulgar das doenças metabólicas que provoca distúrbios no metabolismo dos açúcares, gorduras e proteínas, trata-se de uma doença adquirida habitualmente com a idade e / ou com a persistência de comportamentos de risco, ( como ingestão imoderada de H.C. sedentarização, aumento do peso ponderal ) havendo também o compromisso de uma forte componente genética.

 
Deve-se a uma dificuldade ou incapacidade do Pancreas, em segregar uma hormona designada por insulina que é indispensável para transformar o açúcar contidos nos alimentos ingeridos, por forma a serem aproveitados pelas células como factor energético. – A insulina poderia assim designar-se como a chave que abre as células, para receber a energia do açúcar ) (Esta designação “Mellitus” deriva do latim, significando “o doce mel”


Em épocas antigas, os médicos diagnosticavam a diabetes mellitus provando a urina e o sangue do paciente, que óbviamente se apresentavam adocicados.


esta designação foi adoptada nas últimas décadas para fazer a distinção com outra doença de nome semelhante mas muito diferente a “ Diabetes insípida ou insipidus“ esta última ocasionada pela deficiência da hormona antidiurética designada por (vasopressina) produzida no hipotálamo do cérebro e libertada pela neuro-hipófise ou ainda pela insensibilidade dos rins a esta hormona.


Quando há pouca ou nenhuma insulina no sangue, o açúcar por si só não pode ser aproveitado, por esse facto aumenta a sua concentração na circulação sanguínea ( sendo esses valores medidos habitualmente nos testes de BM ) e parte dele pode ser até expelido pela urina, mas...as células de que se compõem todos os nossos órgãos, continuam carentes desse elemento energético, por não o poderem aproveitar, pondo em risco o seu normal funcionamento, produzindo graves perturbações da visão, da função renal, do sistema cardio-vascular, do sistema muscular, do sistema reprodutor, das funções cognitivas, podendo nalguns casos produzir um estado comatoso e até a morte.


O excesso de açúcar no sangue designa-se por “hiperglicémia”, e a sua falta ou carência designa-se por “hipoglicémia”.


Os valores normais para um “adulto saudável “, varia entre 80 e os 120 mgs/dl no sangue dependendo no momento da sua análise, do teor “Hidratos de carbono” entretanto ingeridos.


Podemos genericamente considerar-se um estado de “hipoglicémia”quando os valores são inferiores a 60 mgs/dl e por “hiperglicémia” quando os valores são superiores a 140 mgs/dl


Quando o pancreas ainda segrega alguma insulina, basta uma terapia constituída por antibiabéticos orais, uma dieta pobre em açúcarados, exercício físico moderado e o controlo torna-se relativamente fácil de estabelecer, chama-se a esta doença “Diabetes tipo II”. ( nalguns casos mais benignos o doente faz a medicação e muito raramente precisa de fazer dieta rigorosa )


Quando o pancreas não segrega nenhuma insulina, o que acontece mais vulgarmente na infância ou juventude, (não excluindo idades mais tardias, por falência dessa função naquele órgão) é necessário fazer o suprimento dessa hormona em falta, na proporção equivalente à quantidade de Hidratos de carbono ingeridos; com insulina injectável, designa-se a este tipo de diabetes do “ tipo I “ou ( insulino dependente )


( Existem hoje, diversos tipos de insulina, com tempos de actuação diversos), a sua acção pode ser rápida, semi-lenta ou mesmo lenta conforme for prescrita em cada caso concreto, podendo haver situações em que se combinam a administração de mais de um tipo de insulina.


Sabemos que os alimentos são a principal fonte produtiva de glicose Açúcar), contudo, existem outros factores que podem contribuir subsidiariamente para aumentar os indices de açúcar no sangue, como por exemplo : a concomitancia de um processo infeccioso e / ou a toma de alguns medicamentos como : a aspirina, beta-bloqueadores ( anti-hipertensivos ), certos diuréticos como o ( lasix ) ,as cortisonas e os barbitúricos, (indutores do sono hoje pouco usados.em geriatria).


Também concorrem para aumentar a glicémia, qualquer alteração fortemente emotiva, real ou imaginária, esta última mais frequente nas demências com uma componente delirante, sobretudo se os quadros agitativos manifestam estados de extrema preocupação ou angústia.


Estes imponderáveis tornam sobretudo o diabético tipo I (ID) num doente de risco acrescido, necessitando de um controlo mais assíduo de BM testes, e exige dos seus cuidadores, uma diversidade de conhecimentos, desde o IG ( índice de glicémia dos alimentos ) ou seja a capacidade variável que os alimentos possuem para sintetizar o açúcar, dos sintomas de alarme manifestados pelo doente, até como actuar sem a mínima hesitação em caso de emergência, para evitar males maiores.


É vulgar admitir-se que quando um diabético toma insulina, pode despreocupar-se com a dieta. Este procedimento é um evidente erro, que chega a inverter até a própria patogénese da diabetes, pretendendo utilizar-se com regularidade alimentos com altos valores de (IG ) para compensar o excesso de insulina administrada.


Outro erro muito comum é admitir-se, que determinada quantidade de insulina administrada com êxito num determinado período, é válido para todas as situações futuras, independentemente dos alimentos ingeridos. Essa convicção provoca naturalmente situações que podem ser graves, tendo em conta que existem oscilações e imponderáveis já anteriormente referidos.


Pese embora, que nem todos os Diabéticos apresentam toda a sintomatologia que caracteriza este desequilíbrio metabólico, devemos considerar que um ou mais dos sinais abaixo referidos deverão constituir um alerta, a ser despistado pelo seu médico ou por exames analíticos por este recomendado.
 Assim:


 O excesso de peso ou magreza injustificáveis


 O aumento da sede (polidipsia)


 O aumento da freqüência e do volume urinário (poliúria)


 O aumento do apetite (polifagia)


 O aumento da fadiga ou fraqueza muscular, sonolência excessivas (astenia)


 A perda pronunciada da visão (retinopatia diabética)


 Uma pronunciada intolerância ao frio


 A vermelhidão da face (rosáceas)


 A Dificuldade de cicatrização de ferimentos ou restabelecimento físico


 O Arrefecimento dos pés e das mãos com cor azulada (cianose das extremidades)


 A ulceração inexplicável da planta dos pés (mal perfurante plantar)


 A comichão no corpo com prurido, atingindo nas mulheres a zona


 Genital (dermatites e/ou lesões tróficas da pele)


 A perda de pelos no terço inferior das pernas dos homens


 A irritação e inflamação dos cantos da boca (perleche)


 A perda injustificada da capacidade de suar (Anidrose)


 Problemas gengivais, com abcessos (periodontite)


 A halitose fétida, ou em casos de acidose metabólica, cheiro de acetona


São os mais importantes sintomas que requerem uma atenção redobrada para o eventual despiste da Diabetes e dos seus riscos.



O diabético crónico, vai aumentando a tolerância à hiperglicémia, razão porque muitas vezes, torna-se assintomática a existência de valores superiores a 300 mgs/dl, quando noutras pessoas poderiam induzir um estado comatoso.


Como medida de urgência deverá nos valores iguais ou superiores a 300 mgs/dl fazer a dministração de 5 unidades de insulina rápida tipo atrapid e controlar o seu progresso, 30 a 60 minutos depois.


Em contrapartida a hipoglicémia torna-se no diabético crónico, mais sensível que o normal, revelando por vezes desconforto com valores ligeiramente inferiores a 100 mgs/dl, que em qualquer indivíduo não diabético seria considerado muito satisfatório.

 
Esta razão justifica a recomendação médica ( aparentemente paradoxal ) de que o diabético deve manter os seus parâmetros de normalidade entre os 140 mgs/dl valor mínimo e os 250 mgs/dl como valor máximo.


Alguns endocrinologistas, recomendam como forma de evitar as temíveis hipoglicemias, parâmetros ainda mais folgados, como valores próximos dos 200 mgs/dl em jejum, e 250 mgs/dl ao deitar.


Devemos ter sempre em conta que durante a noite o diabético pode dissipar quantidades de açúcar entre os 60 mgs/dl e os 100 mgs /dl, razão porque o seu jejum não deve ultrapassar as 6 horas, mas quando passa, bastará um copo de leite ou duas bolachas doces para evitar aborrecimentos.


Despiste da hipoglicemia

 Pele fria e suada


 Palidez


 Fome súbita e compulsiva


 Tontura e tremores


 Aumento da frequência cardíaca


 Visão turva ou duplicada


 Sensação de desmaio com sudação abundante


 Dormência dos lábios e da língua


 Mudanças súbitas de comportamento


(Irritabiilidade, excitação psicomotora, perturbação da linguagem)


 Cefaleia ( Dor de cabeça ) intensa


 Estados convulsiformes


 Perda do conhecimento


 Lipotímia ( desmaio ) sem qualquer resposta a estímulos


 Coma e morte~

 
Com o doente ainda consciente, deve fazer-lhe ingerir rapidamente uma papa doce, bolachas, mel ou mesmo um carteirinha de açúcar e controlar os seus sinais vitais.


Na incapacidade completa de ingestão, há necessidade de injectar via transcutânea “glucagem”, ( constituído por uma seringa com solvente e um frasco com pó ), depois de misturar os dois componentes, do produto obtido resultará um açúcar, que injectado entrará imediatamente na corrente sanguínea, com eficácia quase imediata e só terá de repetir-se, no caso de falta de resposta do doente nos 5 minutos imediatamente seguintes.

Tratando-se de um desiquilibrio metabólico que faz perigar a vida, convém que os cuidadores de diabéticos, sobretudo quando idosos, e com sequelas cardio-vasculares, requeiram em casos extremos, da imediata assistência médica e / ou de enfermagem, não decurando a hipótese de assistência hospitalar ou até do accionamento do CODU.

Noutra altura falaremos nos ( IG ) índices de glicémia dos alimentos, cuja vulgarização teria uma dupla utilização, nos doentes diabéticos e nas dietas de emagrecimento.

Carlos Neves

Festa de S. João 2013


QUEDAS DO IDOSO


Por: Antonieta Dias (*)

As quedas são a 5.ª causa de morte, representando nos idosos uma incidência muito grande em relação à população em geral.
Reduzir os riscos das quedas nos idosos é fundamental para o bom equilíbrio biopsicosocial e para a manutenção da independência na terceira idade.
Nos estudos realizados até à data, concluiu-se que 65% de pessoas que caem, encontram-se na faixa etária dos 65 anos ou mais, e que 35% a 40%, desses idosos já sofreu uma queda no último ano. No grupo de idosos com 80 anos ou mais, a percentagem de quedas registadas no último ano é superior, estimando-se em 50%.
Este facto sinaliza a importância de continuar a investigação das causas responsáveis pela ocorrência de quedas nos idosos, sendo já uma evidência científica, que o idoso que sofreu uma queda tem tendência a ter uma nova queda.
As últimas “guidelines” publicadas em 2011, contribuíram para melhorar o desempenho médico na avaliação do risco e têm servido para orientar o raciocínio clínico no sentido de minimizar a ocorrência de quedas nos idosos, promovendo cuidados antecipatórios focalizados e dirigidos para a prevenção.
Outro indicador importante, revelado pelos itens estudados ilustra claramente que quando comparados grupos de idosos institucionalizados com idosos integrados no seu ambiente familiar constata-se que os idosos que estão institucionalizados são aqueles que têm um número mais elevado de quedas e são ainda os que sofrem lesões mais graves.
Importa, ainda referir que apesar de um número significativo de quedas estar associado à morbilidade dos idosos, e muitas vezes ser responsável pela causa de morte, existem outros fatores importantes que explicam muitas destas fragilidades, designadamente o agravamento funcional global do idoso que pode determinar devido à sua tipologia necessidade de hospitalização ou de institucionalização precoce, por incapacidade de resposta por parte dos familiares.
Porém, existe uma multiplicidade de situações que explicam a ocorrência deste fenómeno, e que são causadoras de fatores desestabilizadores no seio de uma família funcional.
Perante o fenómeno da queda, que surge de forma imprevista, deixando muitas vezes o idoso numa situação de dependência de terceiros para os atos de vida diária, a família pode ficar inevitavelmente desestruturada e incapaz de cuidar do seu familiar dependente.
Como exemplo de sequelas graves, que podem despoletar estas decisões referimos a título de exemplo as quedas com traumatismo crânio-encefálico com hemorragias cerebrais mais ou menos extensas que para além de colocarem em risco a vida do idoso, obrigam a períodos prolongados de hospitalização, podendo deixar sequelas altamente incapacitantes, que pela sua especificidade de continuidade de cuidados poderão impedir os familiares de os acolher por não conseguirem prestar-lhes a assistência diferenciada que necessitam, deixando assim como ultima alternativa para a família o recurso e a necessidade de procurar uma instituição que acolha o idoso e que o cuide de forma adequada.
Outro exemplo de incapacidade funcional e que implica algum tempo de tratamento são as fraturas do colo do fémur, que limitam temporariamente ou definitivamente a autonomia dos idosos.
Por fim como consequência das quedas, temos os síndromes pós-queda que exigem uma atenção muito especial neste grupo populacional, pela necessidade de uma eventual adaptabilidade a novos ambientes, gerando só por si um evento negativo, altamente marcante que poderá provocar no idoso situações de insegurança, de medo de uma nova queda, predispondo-o a novos eventos inesperados e aumentando claramente a predisposição para uma nova queda.
Os estudos efetuados até à data revelam que 10% a 25% dos idosos vítimas de quedas são institucionalizados, devido ao facto de se tornarem dependentes de terceiros, sendo as razões que levam à sua institucionalização, o facto de residirem sozinhos.
Destes 10% que sofreram lesões, 50% terão que ser internados.
Quando e como devemos avaliar idoso em risco?
As “guidelines” trouxeram recomendações importantes, e vieram focalizar os fatores que exigem uma intervenção médica direcionada e atempada.
Cabe ao médico assistente, fazer o rastreio do risco das quedas, pelo que é fundamental esclarecer detalhadamente a tipologia da queda.
Perante um idoso que sofreu uma queda, devemos fazer uma história clínica exaustiva, que permita recolher todos os elementos relevantes que possam ser fatores responsáveis pela mesma.
Torna-se obrigatório fazer um exame físico pormenorizado, ver se existe alguma deformidade que possa impedir a estabilidade da marcha. Este aspeto é muito importante para conseguir traçar um plano de atuação terapêutica e minimizar o aparecimento de novas quedas. Outro aspeto que não deve ser esquecido é a avaliação mental do idoso, determinar os seus aspetos cognitivos, designadamente se tem algum deficit, ou dificuldade na perceção das orientações que lhe são comunicadas e por fim fazer a avaliação funcional da sua capacidade osteo-articular. Esta avaliação funcional é muito importante pois permite observar incapacidades que podem passar despercebidas e quando detetadas podem ser facilmente melhoradas e prevenir novas quedas.
Um programa de exercício personalizado poderá ser outra das nossas metas para diminuir e minimizar a ocorrência das quedas.
Em suma, conhecer a estrutura familiar, conhecer o ambiente em que o idoso vive e, sobretudo, conhecer o espaço e a forma como ele está ambientado na sua casa, são aspetos importantes para orientar e planificar de forma específica um plano de prevenção das quedas nos idosos.
Importa, ainda referir que a adaptação ambiental, o treino do equilíbrio, a avaliação do risco da terapêutica instituída ao idoso, onde se inclui a pesquisa exaustiva da medicação e das interações medicamentosas, a avaliação do calçado e da força muscular, são aspetos importantes e que não podem ser esquecidos.
(*) Doutorada em Medicina

Protocolo com a Associação Alzheimer

Protocolo com a Associação Alzheimer

Feliz Ano Novo

Feliz Ano Novo

Festa Natal 2012

Festa Natal 2012

Festa Natal 2012

92º Aniversário D. Eduarda

92º Aniversário D. Eduarda
Parabéns !






Primavera todo o ano

Primavera todo o ano
Climatização Global

OBJECTIVOS DA INSTITUCIONALIZAÇÃO

- Proporcionar serviços adequados à satisfação das necessidades dos utentes;

- Contribuir para a estabilização ou retardamento das consequências nefastas do envelhecimento;

- Prestar apoio psicossocial;

- Fomentar relações interpessoais e intergeracionais;

- Favorecer a permanência da pessoa idosa no seu meio habitual de vida ou seja o seu domicílio;

- Contribuir para retardar ou evitar a institucionalização ( Internamento em Lar );

- Contribuir para a prevenção de situações de dependência, promovendo a autonomia.

APOIO PERSONALIZADO À SUA MEDIDA

APOIO PERSONALIZADO À SUA MEDIDA
Na Europa Central, a institucionalizaçáo do idoso, é a última etapa do seu percurso de senescência ou senilidade. Sabemos que a diversidade de respostas sociais em Portugal podem e devem permitir ir até ao limite, mantendo o idoso sempre que possível na sua estrura natural, que é a familia !

Envelhecimento ativo uma meta deste século


É inquestionável a relação entre o sentimento de solidão e a síndrome depressiva, que quando instaladas no ser humano, deterioram a qualidade de vida, pela inevitável somatização dos traumas, convertidos em doenças, por sua vez causadoras diretas, de grande e prolongado sofrimento e até da sua morte precoce.

Existem estudos suficientes que nos indicam, apesar da diversidade dos instrumentos de avaliação, que o bem-estar e a qualidade de vida do homem idoso, requerem numa primeira análise a aquisição do sucesso do seu envelhecimento.

Apesar de existir alguma subjetividade neste conceito, por estar intimamente ligado às vivências, cultura e exigências pessoais de cada sujeito, não deixa de ser relevante que existem fatores considerados transversais a todos eles, como: a inatividade aliada ao sentimento de inutilidade, as perdas parentais, como a viuvez ou emigração dos filhos, a perceção da deterioração das capacidades funcionais e / ou intelectuais.

Hoje coloca-se a questão de como encontrar um modelo, capaz de proporcionar um sentimento de bem-estar no idoso, sabendo que o homem urbano difere substancialmente do homem rural, sendo bem diversas estas duas realidades.

Coloca-se mais frequentemente no idoso citadino, onde o fator económico não é preponderante, a complexidade da solidão e isolamento, associado à perda de estatuto social, e baixa auto-estima e desânimo, sentimentos despoletadores da depressão e das suas nefastas consequências.

No meio rural, não existe uma completa extinção de uma atividade laboral, o campo e a lavoura proporcionam uma ocupação, embora proporcional à sua capacidade física, mas raramente existe o sentimento de inutilidade, porque todo o meio lhe é mais favorável, desde as redes sociais, a entreajuda familiar ou até os elos de vizinhança.

No fundo o que me parece crucial em qualquer das situações, é evitar em qualquer dos casos a inatividade, como forma de conservar por mais tempo o inexorável declínio e deterioração das suas capacidades funcionais.

Dessa forma permitirá a conservação do seu papel e participação sociais e encontrar os estímulos suficientemente para voltar a ligar-se à sua rede de amizades, restabelecendo quantas vezes a sua vida afetiva.

Concluindo: O conceito da reforma ou aposentadoria precoces, como forma de iniciar um ciclo de ócio ou para alguns o descanso merecido, parece hoje pouco aliciante, dado que os fatores da imobilidade que por si só, geram efeitos físicos que se traduzem a curto prazo na doença.

Quanto ao envelhecimento bem-sucedido, parece não existir uma mesinha universal, cada indivíduo terá de encontrar por si, de acordo com a sua exigência pessoal, ainda que com ajuda das redes de ação social existentes, a forma de satisfação individual que lhe proporcione mais tempo de vida com qualidade, o que significa obviamente com saúde e desejo de prosseguir um projeto de vida aliciante.

Carlos Neves

ALHZEIMER

ALHZEIMER
Sinais Preocupantes

10 Sinais de alerta





As pessoas com Doença de Alzheimer tornam-se confusas, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmas quando colocadas frente a um espelho.

À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão permanente, até mesmo para as actividades elementares do quotidiano como alimentação, higiene, vestuário, etc..

Muitas vezes, pode ser difícil perceber a diferença entre as mudanças características do envelhecimento e os primeiros sinais da Doença de Alzheimer. A perda de memória é uma característica natural do envelhecimento. Mas quando a perda de memória começa a perturbar a vida quotidiana da pessoa, já não estamos a falar de algo natural, mas sim daquilo que poderá ser um sintoma de demência.
Pergunte-se: Isto é algo novo?
Por exemplo, se a pessoa nunca foi muito boa a passar um cheque, não há motivos para se preocupar se a pessoa tiver dificuldades em passar um cheque.
Mas se a sua capacidade de passar um cheque mudou muito, é algo a partilhar com um médico.
Algumas pessoas podem reconhecer mudanças em si mesmas antes que alguém se aperceba. Outras vezes, os amigos e a família serão os primeiros a observar as alterações na memória da pessoa, nos seus comportamentos ou capacidades.

Para o ajudar, a Alzheimer Portugal criou esta lista de sinais de alerta para a Doença de Alzheimer e outras demências.

Cada pessoa é um caso único e, por isso, pode ter um ou mais destes sinais em diferentes graus. Muitos dos sintomas da Doença de Alzheimer podem ser, também, sintomas de outras doenças como, por exemplo, depressão. Por isso, caso detecte alguns destes sinais, consulte o seu médico de família

10 Sinais de Alerta da Doença de Alzheimer
Esta lista pode ajudá-lo a reconhecer os sinais de alerta da Doença de Alzheimer:


1 – Perda de Memória
Um dos sinais mais comuns da Doença de Alzheimer, especialmente nas fases iniciais, é o esquecimento de informações recentes. Outros exemplos incluem o esquecimento de datas importantes ou eventos, repetir a mesma pergunta várias vezes, usar auxiliares de memória (por exemplo, notas, lembretes ou dispositivos electrónicos) ou mesmo membros da família para as coisas que habitualmente se lembrava por si mesmo.
O que é normal?
Às vezes, esquecer-se de nomes ou palavras, mas recordá-los posteriormente.

2 – Dificuldade em planear ou resolver problemas
Algumas pessoas podem perder as suas capacidades de desenvolver e seguir um plano de trabalho ou trabalhar com números. Podem ter dificuldade em seguir uma receita familiar ou gerir as suas contas mensais. Podem ter muitas dificuldades de concentração e levar muito mais tempo para fazer coisas que habitualmente faziam de forma mais rápida.
O que é normal?
Cometer erros ocasionais, por exemplo a passar um cheque

3 – Dificuldade em executar tarefas familiares
Pessoas com Doença de Alzheimer podem ter dificuldades em executar diversas tarefas diárias. Podem ter dificuldades em conduzir até um local que já conhecem, gerir um orçamento de trabalho ou em lembrar-se das regras do seu jogo favorito. A pessoa com Doença de Alzheimer pode ser incapaz de preparar qualquer parte de uma refeição, ou esquecer-se de que já comeu.
O que é normal?
Às vezes precisar de ajuda para gravar um programa de televisão ou deixar as batatas no forno e só se lembrar de as servir no final da refeição.

4 – Perda da noção de tempo e desorientação
As pessoas com Doença de Alzheimer podem perder a noção de datas, estações do ano e da passagem do tempo. Podem ter dificuldades em entender alguma coisa, que não esteja a acontecer naquele preciso momento. Às vezes podem até esquecer-se de onde estão ou como chegaram até lá.
O que é normal?
Ficar confuso sobre o dia da semana em que se encontra, mas lembrar-se mais tarde.

5 – Dificuldade em perceber imagens visuais e relações especiais
Para algumas pessoas, ter problemas de visão pode ser um sinal de Doença de Alzheimer. Podem ter dificuldades de leitura, dificuldades em calcular distâncias e determinar uma cor ou o contraste. Em termos de percepção, a pessoa pode passar por um espelho e achar que é outra pessoa, não reconhecendo a sua imagem reflectida no espelho.
O que é normal?
Ter problemas de visão devido a cataratas.

6 – Problemas de linguagem
As pessoas com doença de Alzheimer podem ter dificuldades em acompanhar ou inserir-se numa conversa. Podem parar a meio da conversa e não saber como continuar ou repetir várias vezes a mesma coisa. Podem ter dificuldades em encontrar palavras adequadas para se expressarem ou dar nomes errados às coisas.
O que é normal?
Às vezes ter dificuldade em encontrar a palavra certa para dizer alguma coisa.

7 – Trocar o lugar das coisas
As pessoas com Doença de Alzheimer podem colocar as coisas em lugares desadequados. Podem perder os seus objectos e não serem capazes de voltar atrás no tempo para se lembrarem de quando ou onde o usaram. Às vezes, podem até acusar os outros de lhes roubar as suas coisas.
O que é normal?
Perder coisas de vez em quando, como não saber onde estão os óculos ou o comando da televisão.

8 – Discernimento fraco ou diminuído
As pessoas com Doença de Alzheimer podem sofrer alterações na capacidade de julgamento ou tomada de decisão. Por exemplo, podem não ser capazes de perceber quando os estão claramente a enganar e ceder a pedidos de dinheiro, podem vestir-se desadequadamente ou mesmo não não ir logo ao médico quando têm uma infecção, pois não reconhecem a infecção como algo problemático.
O que é normal?
Tomar uma decisão errada de vez em quando.

9 – Afastamento do trabalho e da vida social
As pessoas com Doença de Alzheimer podem começar a abandonar os seus obbies, actividades sociais, projectos de trabalho ou desportos favoritos. Podem começar a demonstrar dificuldade em assistir a um jogo do seu clube até ao fim, como faziam antes, ou podem esquecer-se de acabar alguma actividade que começar
O que é normal?
Às vezes, sentir-se cansado do trabalho, da família, ou não lhe apetecer sair.

10 – Alterações de humor e personalidade
O humor e a personalidade das pessoas com Doença de Alzheimer pode alterar-se. Podem tornar-se confusos, desconfiados, deprimidos, com medo ou ansiosos. Podem começar a irritar-se com facilidade em casa, no trabalho, com os amigos ou em locais onde eles se sintam fora da sua zona de conforto. Alguém com a Doença de Alzheimer pode apresentar súbitas alterações de humor – da serenidade ao choro ou à angústia – sem que haja qualquer razão para tal facto.
O que é normal?
Desenvolver formas muito específicas de fazer as coisas e irritar-se quando a sua rotina é interrompida.


Festa Natal 2010

O Testamento de um idoso

87º Aniversário Fernando Galveias

90º Aniversário do Sr. Barreto

Aniversário do Sr. Luís Rodrigues

Festa de S. João 2011

Wireless no Lar da Aroeira

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Dieta e Saude

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" ESCARAS " Formas de a dominar !!

Nos Lares de idosos e Hospitais observa-se com frequência nos seus internados o aparecimento, quantas vezes súbito, desta entidade patológica que vulgarmente se designa por “ Escara “.

A “ Escara “ pode mais apropriadamente designar-se por “ Necrose isquémica “ dos tecidos sujeitos a pressão contínua durante determinado tempo.

A imobilidade é o factor mais preponderante para o aparecimento dessas lesões tróficas, não sendo de excluir outra ordem de razões, embora menos frequentes cuja origem se prende sobretudo com inadequado uso de artefactos como: calçado, talas de gesso, próteses de marcha, placas dentárias ou até mesmo dos próprios óculos.

Existem zonas do corpo mais susceptíveis do que outras para o aparecimento deste tipo de lesões, tal fenómeno é determinado pelos pormenores anatómicos do corpo humano de acordo com as áreas expostas, encontrando-se inicialmente comprometidas as proeminências ósseas de contacto com a cama, como a do sacro, a crista ilíaca, o trocanter maior, a espinha da escápula, o calcâneo, e o maléolo externo.

Em termos quantitativos, são sobretudo os acamados e diabéticos, cuja doença propicia a par de uma insuficiência circulatória, também uma perda de sensibilidade à dor, os doentes mais sujeitos a escarear.

Favorecem o aparecimento de escaras e comprometem a sua cicatrização, os doentes desproteinizados, os anémicos, os edemaciados, os celulíticos, os portadores de deformações articulares, magreza excessiva, doenças metabólicas ou infecciosas e também os indivíduos com deficiente higiene, sobretudo quando se encontram afectados por lesões crónicas de pele.

Naturalmente que as “ escaras “ possuem diversos graus conforme o nível de tecidos que comprometem, assim num estádio primário onde apenas a derme e epiderme são lesadas, podemos considerar os Graus I e II, facilmente recuperáveis por tratamento tópico, activação da circulação local e prevenção de novas compressões das zonas afectadas.

Se a evolução de uma escara ultrapassou a zona de gordura progredindo até à massa muscular e posteriormente ao tecido ósseo, estamos na presença de lesões de Grau III, IV e V, dependendo esta ultima avaliação mais da superfície atingida, do que sua a profundidade

É importante, que os técnicos de saúde promovam medidas profilácticas de preservação da integridade cutânea dos doentes, através de uma boa higiene, inspecção constante das zonas susceptíveis de lesões, mobilização do paciente, massagem, hidratação e nutrição da pele com produtos apropriados.


As escaras de decúbito, não podendo ser totalmente evitadas, devem sempre ser prevenidas ou minoradas pela observação de um conjunto de cuidados, parecendo-nos que o desconhecimento da patogenia das escaras, e a falta de recursos humanos habilitados, aumentam desmesuradamente o dramatismo do seu aparecimento.

Carlos Neves